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Resumo do livro "SCRUM"

Na década de 90, Jeff Sutherland e Ken Schwaber conceberam o Scrum, com o objetivo de mitigar problemas comuns e garantir o foco somente naquilo que realmente gera resultados para um projeto.


É inegável a máxima de que o mundo e tudo a seu redor vêm sofrendo um processo de mudança contínuo cada vez mais rápido. Para aqueles que acreditam que deve haver uma maneira mais eficiente de se fazer as coisas, este é um livro instigante sobre um processo de gestão que está mudando a maneira como vivemos.


Desde o advento do método, já foram registrados ganhos de produtividade de até 1.200%. Jeff Sutherland, empreendedor que desenvolveu a primeira equipe Scrum, há mais de vinte anos, apresenta seu método de maneira brilhante e lúcida. Construído mediante insights de artes marciais, tomadas de decisão judicial, combate aéreo avançado, robótica e outras naturezas diversas, Scrum é um método prático e fascinante. Seja para inventar uma tecnologia pioneira ou para estabelecer os alicerces de prosperidade de uma família, a razão mais importante para ler este livro é que ele pode ajudá-lo a alcançar o que outros consideram inatingível.


Para explicar os benefícios práticos do Scrum e demonstrar como obter o melhor da produtividade, Jeff Sutherland escreveu este livro, Scrum: A Arte de fazer o dobro do trabalho na metade do Tempo.


O livro tem sido um sucesso de vendas e também muito utilizado por profissionais das mais diversas áreas de atuação.


Doing half of something is, essentially, doing nothing. (a mais pura verdade!)

Planeje, mas saiba quando não seguir

Todo o trabalho que precisa ser feito em um projeto de grande porte deve ser definido para todos verem — mas, quando os planos detalhados se deparam com a realidade, eles viram ruínas. Inclua no seu método de trabalho a possibilidade de mudança, descoberta e inovação, tudo de uma maneira rápida e nada burocrática.


O planejamento é bom para saber ONDE queremos chegar, mas COMO iremos chegar até lá, vai mudar bastante de acordo com o envolvimento dos indivíduos que estão fazendo parte do projeto.


Acompanhe para mudar a direção

Dedique tempo para fazer acompanhamentos (nunca micro gerenciamento) e dar direcionamentos em caso de necessidade de mudança.

Mudar o caminho não é vergonhoso, mas não chegar no resultado esperado por ego é mediocridade.


Mude ou mude

Se algo funciona, não quer dizer que precisa funcionamento para sempre daquele jeito, é bem provável que existam maneiras de melhorar (e muito) os processos já existentes.

Não adaptar-se é otimizar os esforços estratégicos dos seus concorrentes que estiverem dispostos a ganhar a maratona. Mude ou morra!


Erre rápido

A cultura corporativa costuma dar mais valor a formulários, procedimentos e reuniões do que à criação de valor palpável que pode ser verificado em curtos espaços de tempo pelos usuários. Não temos tempo para continuar errando!

Trabalhar em um produto em ciclos curtos possibilita um feedback inicial do usuário, permitindo que você possa eliminar imediatamente tudo aquilo que obviamente constitui um desperdício de esforço.


Shu Ha Ri

Primeiro, aprenda as regras e as formas e, uma vez que as dominar, faça inovações. Por fim, em um estado elevado de domínio, descarte as formas e apenas seja — com todo o aprendizado internalizado as decisões são tomadas de forma quase inconsciente.


PS: Shuhari é o termo em artes marciais japonês que engloba o processo de aprendizagem e maestria de uma ou mais técnicas, obedecendo esta ordem: shu, ha, ri.


Autonomia

Dê às equipes a liberdade de tomarem as próprias decisões e o modo como vão agir — para ser respeitado como mestre de sua arte. A capacidade de improvisar fará toda a diferença, esteja a equipe cobrindo uma revolução do Oriente Médio ou vendendo algum produto.


Pequenas vitórias merecem ser comemoradas

Um grande resultado final é composto por várias pequenas conquistas, comemore cada uma como se tivesse ganhado a final da copa do mundo. Contagie a equipe com boas energias e eleve o nível de engajamento.



Sobre o autor: Jeff Sutherland começou sua carreira como piloto de caça na Força Aérea dos Estados Unidos, onde alcançou o status de Top Gun (uma patente alcançada após a conclusão de programa de treinamento para pilotos de super-elite) em 1967 e realizou 100 missões de combate no Vietnã do Norte.


Após 11 anos como piloto, ingressou na faculdade da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado, onde obteve seu doutorado. Como Professor Assistente de Radiologia, Biometria e Medicina Preventiva, co-fundou o Centro de Vitaminas e Pesquisa do Câncer sob o patrocínio do Prêmio Nobel Linus Pauling e por oito anos foi o Pesquisador Principal de uma bolsa de pesquisa do Centro Nacional de Câncer que executava todos os programas de TI e pesquisa para o Centro Regional de Câncer do Colorado.


Você pode comprar o livro SCRUM neste link.

© Júnior Beltrão - 2012

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